“Perdi o amor da minha vida”, diz noiva de jovem atropelado em corrida; Familiares pedem Justiça

2 de maio de 2025 Editor

“Emanoel era o amor da minha vida. Ele era uma pessoa incrível, amado por todos, ele contagiava com alegria qualquer lugar que ele chegasse. Ele estava realizado. Nós íamos iniciar a nossa vida juntos. Ter nossa casa, nossos filhos. E tudo isso foi interrompido por uma pessoa imprudente, que saiu de casa com a intenção de matar. Eu perdi o amor da minha vida”, lamentou Débora Castro, 22, noiva de Emanoel da Costa Fernandes, 26, que teve morte cerebral confirmada na manhã desta sexta-feira (2), em Manaus.

Emanoel foi uma das cinco vítimas atropeladas por Aleff Jardeu Oliveira Valente, 29, que invadiu o percurso de uma corrida de rua realizada na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, zona Oeste da capital, na manhã do feriado de 1º de maio. O motorista foi preso em flagrante com sinais de embriaguez. Leia aqui a matéria na íntegra.

Segundo os familiares, Emanoel participava de sua primeira corrida de rua, experiência que vivia com entusiasmo.

“Ele estava muito entusiasmado com a corrida. Era um sonho. Nós queremos justiça pelo meu irmão. Que isso não fique assim. Não seja somente mais um caso. É só isso que queremos. Justiça pelo meu irmão. Justiça pelo Emanoel. Ele tinha sim a intenção de fazer o que ele fez com meu irmão e com as outras vítimas”, clamou a irmã da vítima, Elizandra da Costa Fernandes, 28.

Filho do meio de uma família de quatro irmãos, Emanoel era analista júnior e estava internado em estado grave no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, na zona Leste de Manaus. De acordo com a equipe médica, ele apresentava politraumatismo craniano e, mesmo com os esforços, não respondeu aos tratamentos.

“Ele deveria passar por uma cirurgia, mas por conta do seu estado delicado não foi possível. E na manhã de hoje, os médicos confirmaram a morte cerebral. Estamos aguardando apenas desligarem os equipamentos”, informou Pedro Leonardo da Costa, 26, primo da vítima.

Com a morte cerebral declarada, apenas o coração da vítima continua batendo, mantido por medicações. O caso segue sob investigação.