PC-AM prende professor de inglês e ex-companheira suspeitos de integrar rede de violência sexual contra adolescentes
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e do Departamento de Polícia do Interior (DPI), apresentou, nesta terça-feira (19/11), o balanço parcial da Operação Hagnos. Entre os presos, estão um professor de inglês e a ex-companheira dele, de 51 e 24 anos, respectivamente, suspeitos de integrar uma rede de violência sexual, a qual teria feito cerca de cinco vítimas, de idades entre 12 e 13 anos.
Durante coletiva de imprensa, o delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, salientou que a Operação Hagnos está sendo coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e as ações estão acontecendo desde o dia 1º de novembro, na capital e no interior do Estado.
“Até o momento, 32 pessoas já foram presas por cometerem crimes contra crianças e adolescentes. Esses números refletem no papel que a Polícia Civil vem desempenhando em Manaus, por meio da Depca, e no interior, por meio do DPI. O combate às violências contra crianças e adolescentes é uma missão da instituição”, informou o delegado-geral adjunto.
O delegado Paulo Mavignier, diretor do DPIa, disse que, no interior, mais de 10 prisões foram efetuadas até o momento, além de mais 20 indiciamentos por estupro de vulnerável e Centrais Integradas de Fiscalização (CIFs) realizadas nos municípios.
“Todas as ações realizadas até o momento, no escopo da Operação Hagnos, é para que possamos reforçar o combate aos crimes contra as crianças e adolescentes. Para isso, é essencial a colaboração da população por meio das denúncias, que podem ser feitas pelo 181 ou 190. É um dever da sociedade trazer ao conhecimento das Forças de Segurança toda e qualquer ameaça à integridade das crianças e adolescentes”, disse o delegado.
Caso professor de inglês
Conforme a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, no Dia D da Operação Hagnos, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva em nome de um professor de inglês e a ex-companheira dele, de 51 e 24 anos, respectivamente, suspeitos de integrar uma rede de violência sexual. Cerca de cinco adolescentes, de idades entre 12 e 13 anos, teriam sido vítimas dos autores.