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Apesar da chuva, Manaus continua encoberta por fumaça.

Para ser considerado de boa qualidade, o ar precisa medir entre 0 e 25 micrometros por metro cúbico de AR, segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental, da Universidade do Estado do Amazonas, conhecido pela sigla SELVA. Apesar de uma pequena melhora, principalmente por causa da chuva, o aplicativo Selva continua registrando qualidade do ar variando entre ‘muito ruim’ e ‘péssimo’ em todas as estações de monitoramento da capital.

O bairro Morro da Liberdade, na zona sul da capital amazonense apresentou até às 7h10 um índice de qualidade do ar de 102.7 PM2.5, o que é considerado ‘péssimo’. No interior do Amazonas, o município de Tapauá (a 449 quilômetros a sudoeste de Manaus), apresentava o índice de 176.4 PM2.5, uma qualidade do ar também considerada ‘péssima’.

Com aumento expressivo de queimadas e insalubridade do ar, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da Promotoria de Justiça emitiu uma recomendação à Prefeitura de Tapauá, exigindo a criação de um Plano de Atuação Emergencial para combater as queimadas que afetam o município. A Prefeitura tem dez dias para iniciar uma campanha de conscientização sobre a proibição do uso do fogo sem autorização, alertando a população sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente.

Dados do programa ‘Queimadas’, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam que em todo o Estado do Amazonas foram registrados 544 focos entre esta segunda-feira (12) e terça-feira (13).

 

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