Wilson Lima e ministro Waldez Góes alinham ações de prevenção contra fenômenos climáticos no Amazonas
O governador Wilson Lima se reuniu, nesta quinta-feira (20/03), em Brasília, com o ministro de Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, para solicitar apoio do Governo Federal em ações de mitigação dos impactos causados por fenômenos climáticos no Amazonas, em que apresentou um panorama da cheia dos rios do estado. O governador também entregou um relatório com os prognósticos da cheia dos rios para este ano e um balanço das medidas adotadas pelo Governo do Amazonas em ocorrências registradas durante o período de chuvas, que têm atingindo sobretudo a capital Manaus.
“O objetivo da nossa vinda foi para apresentar a proposta que temos para enfrentar essas dificuldades e diminuir o sofrimento das nossas populações e, naturalmente, pedir o apoio do Ministério da Integração, que sempre tem sido muito solícito”, destacou o governador Wilson Lima.
Além de Wilson Lima, participaram da reunião o secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Máximo, e o secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Marcellus Campêlo. O governador entregou ao ministro um relatório técnico que detalha os prognósticos da cheia de fevereiro a abril, incluindo dados de monitoramento das nove calhas do Amazonas, coletados pela Defesa Civil do Estado, e a análise de risco, considerando a ameaça e a vulnerabilidade.
De acordo com o órgão, todas as calhas do Amazonas estão em processo de enchente, com atenção maior para as regiões do Juruá e Purus, que já estão em Situação de Alerta, ou seja, com a possibilidade elevada de inundação. As calhas do Madeira, Alto Solimões e Médio Solimões estão em Situação de Atenção, com risco moderado de inundação, enquanto o restante das calhas permanece dentro da normalidade.
O governador Wilson Lima também apresentou um balanço das medidas emergenciais adotadas pelo Governo do Amazonas para prevenção aos fenômenos climáticos, tais como a distribuição de suprimentos como purificadores de água, perfuração de poços, fornecimento de caixas d’água e a expansão do monitoramento dos rios com réguas linimétricas.
