Wilson Lima anuncia reabertura do Hospital Nilton Lins para atendimento de pacientes com Covid-19
Em pronunciamento nas redes sociais oficiais do Estado, na noite desta sexta-feira (08/01), o governador Wilson Lima anunciou que o Governo do Amazonas vai iniciar o processo de reabertura do Hospital Nilton Lins para ampliar a capacidade de atendimento de pacientes com Covid-19 na rede estadual de saúde. Nos últimos dois meses, o Governo do Estado aumentou a quantidade de leitos em 134%, saltando de 457 para 1.164 leitos.
“Não temos medido esforços para minimizar o sofrimento do nosso povo diante da maior crise de saúde dos últimos 100 anos. Mas hoje, infelizmente e principalmente em função da minha responsabilidade como governador, do meu dever com o povo do Amazonas e do meu compromisso com a transparência, eu informo a todos que o nosso sistema de saúde está muito próximo do limite de sua capacidade. Diante disso, o próximo passo é o processo de reabertura do hospital Nilton Lins.
Wilson Lima afirmou que a estrutura está preparada para começar a funcionar e que será realizado um chamamento público para as empresas que têm interesse em prestar os serviços na unidade.
“Já estamos com a estrutura apta para começar a funcionar e iremos fazer um chamamento público para as empresas que tem interesse em prestar os serviços na unidade. Faço questão que a população acompanhe todas as sessões de contratação, que serão públicas e terão a participação de representantes dos órgãos de controle”, disse o governador.
Em dois meses, o Governo do Estado aumentou a capacidade a quantidade de leitos em 134%, saltando de 457 para 1.164 leitos. Todos esses leitos, caso o Governo do Estado tivesse colocado em hospitais de campanha, seriam o equivalente a três estruturas com a mesma capacidade do Pronto Socorro João Lucio, que possui 217 leitos.
“O que estamos fazendo é a maior ampliação da capacidade da saúde pública da história do Amazonas em um período de tempo tão curto.
Mas, a ampliação de leitos não depende exclusivamente de espaço físico, camas, colchões e respiradores. Existe também a necessidade de pessoal e insumos, e por isso, iniciamos a contratação de profissionais de saúde para fortalecer os serviços de atendimento nas unidades de urgência e emergência”, explicou o governador Wilson Lima.
Além da quantidade de leitos, o Governo do Amazonas também aumentou a contratação de volume de oxigênio líquido, na área da saúde, passando de 176 mil para 850 mil metros cúbicos por mês. Um acréscimo de 382,9%.
Para os 61 municípios foram destinados 875 leitos clínicos para atendimento de Covid-19. O Amazonas quase triplicou a quantidade de Unidades de Cuidados Intermediáriros (UCI) no interior, saindo de 49 para 203 leitos em 33 municípios. Desses, 143 para pacientes Covid-19.
Governo Federal – O aumento da oferta de leitos clínicos e de UTI também conta com o apoio do Governo Federal através das unidades de saúde referenciadas e na oferta de equipamentos e medicamentos para rede de saúde do estado.
“Nessa ampliação estamos utilizando todos os espaços possíveis em hospitais como a Beneficente Portuguesa e o HUGV, que é de responsabilidade do Governo Federal. Agradeço ao ministro da saúde, General Eduardo Pazuello, e ao presidente Jair Bolsonaro, que tem dado uma atenção diferenciada ao Estado do Amazonas”, declarou Wilson Lima.
O governador também agradeceu a contribuição da iniciativa privada bem como dos representantes da Justiça estadual e federal e dos órgãos de controle que, afirmou, têm sido fundamenteis na desburocratização nos trâmites de compra de insumos e materiais.
Vacinação – Wilson Lima também afirmou que o Governo do Estado tem preparado um plano de imunização da vacina para a população. Na próxima segunda-feira (11/02), o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, desembarca em Manaus para tratar do assunto, assim como de outras demandas referentes à Covid-19 no estado.
“Aguardamos, agora, pela notícia do início da vacinação aqui no nosso Estado. Estamos prontos para começar o plano de imunização e o Governo do Estado possui agulhas e seringas, para atender o público que será priorizado na fase inicial”.