Traficantes de Manaus, vulgo “Neném” e “Suíça”, estariam entre os mortos em megaoperação do RJ
A megaoperação das forças de segurança no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, que visava desarticular lideranças do Comando Vermelho (CV), pode ter neutralizado dois criminosos de alta periculosidade com forte atuação em Manaus, capital do Amazonas. Trata-se de Cleideson Silva da Cunha, conhecido como “Neném” ou “Loirinho”, e outro indivíduo identificado pelo apelido de “Suíça” ou “Gringo”.
Parentes de ambos os supostos mortos utilizaram as redes sociais para publicar mensagens de luto, indicando que os traficantes estariam entre os alvos atingidos no confronto. Histórico de Crimes de “Neném” Cleideson Silva da Cunha, o “Neném”, possuía uma ficha criminal extensa em Manaus. Ele estava foragido da Justiça após envolvimento em um roubo qualificado a uma casa lotérica, localizada em um shopping center da zona oeste da capital amazonense em 2023.
O crime de 2023 envolveu a subtração de uma elevada quantidade em dinheiro do estabelecimento, além de celulares dos atendentes, que foram rendidos e ameaçados com arma de fogo. Além do assalto, “Neném” era apontado como peça-chave em um homicídio dentro de um condomínio na área da Compensa. Segundo investigações, Cleidison foi o responsável por render o segurança do condomínio, permitindo que seus parceiros de crime invadissem um apartamento para cometer o assassinato.
Liderança do CV e Morte Perto do Aniversário A outra liderança amazonense que teria sido neutralizada na ação do Rio de Janeiro é o traficante conhecido como “Suíça” ou “Gringo”. Assim como “Neném”, ele possuía forte ligação com o Comando Vermelho (CV) no estado do Amazonas. Uma informação dramática chama a atenção: “Suíça” teria falecido apenas um dia depois de seu aniversário na megaoperação. A presença de líderes criminosos de outros estados, como Amazonas, no Complexo da Penha, reforça a atuação nacional da facção e a movimentação constante de seus membros entre as diferentes praças do crime. As autoridades do Amazonas e do Rio de Janeiro seguem investigando os detalhes da operação e as identidades dos mortos.

