Prefeitura de Manaus aposta na Educação 4.0 e vai implantar 225 Centros de Tecnologias Educacionais em escolas
Para trabalhar a Educação 4.0 nas unidades da rede municipal de ensino, a Prefeitura de Manaus vai implantar em 225 escolas da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Centros de Tecnologias Educacionais (CTEs). O primeiro foi entregue nesta terça-feira, 17/8, durante a reinauguração da Escola Municipal Professora Tereza Cordovil Guimarães, no Tarumã, zona rural. Os espaços terão computadores, kits legos e arduinos, que contribuirão para a educação digital dos mais de 250 mil alunos da rede.
O espaço é alinhado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Plano Municipal de Educação (PME), que permitem desenvolver tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, além de promover espaços adequados à realização de oficinas, projetos pedagógicos, empreendedorismo educacional e atividades socioeducativas com uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC).
De acordo com o secretário municipal de Educação, Pauderney Avelino, o compromisso da prefeitura com a educação faz a diferença e dá celeridade aos trabalhos que buscam qualidade.
“A gestão do prefeito David está fazendo com que as coisas aconteçam. Hoje entregamos em escola da zona rural um Centro de Tecnologia Educacional, que vai promover ensino digital com informática, robótica e todo um trabalho pedagógico, que será implantado em 225 escolas da nossa cidade. Eu me sinto muito feliz em inaugurar o primeiro centro, que será o modelo para todas as outras escolas”, pontuou o secretário.
Os CTEs farão com que os alunos tenham aulas práticas utilizando computadores, kits arduinos e legos, lógica e outros softwares educacionais. De acordo com o coordenador-geral do Centro de Tecnologia Educacional, Tiago Pereira, o espaço vai direcionar os alunos para a Educação 4.0.
“Esses alunos já são conhecidos como nativos digitais e no centro de tecnologia eles terão softwares onde serão trabalhadas a matemática, as línguas portuguesa e inglesa, e a robótica. Para construir um robô, vai envolver todas essas disciplinas que eles conhecem na sala de aula, que agora serão desenvolvidas na prática e interagindo com outros colegas. Essas crianças aprendem a mexer no celular antes mesmo de começar a ler e a escrever. O centro vai ampliar o conhecimento que eles já possuem e encaminhá-los para a Educação 4.0, da área digital”, afirmou o coordenador.
A Fundação Matias Machline equipou o primeiro centro, modelo para os outros laboratórios que desenvolverão a cultura maker, um movimento que incentiva a criação de instrumentos para aplicação própria.
“Esse é um laboratório com software, com plataformas de aprendizagens lúdicas, integradas a hardware, que são componentes com estrutura de eletrônica, mecatrônica e de robótica, onde essa integração faz com que a metodologia de aprendizagem ativa seja de fato implantado nas escolas”, explicou o professor de eletrônica e mecatrônica da fundação, Sandiego Pereira.
Para o aluno Eduardo Costa, 11 anos, que faz parte do programa Acelera Brasil, vai ser muito interessante aprender várias disciplinas utilizando metodologias digitais.
“Vai ser muito legal aprender matemática usando computador e criando robôs. Estou ansioso para o início das aulas e vou aproveitar a oportunidade”, pontuou.
Texto – Érica Marinho / Semed
Fotos – Eliton Santos e Alex Pazuello / Semed