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MP-AM aponta influenciadores como mandantes de organização criminosa

Nesta quarta-feira (20/09), o Ministério Público do Amazonas denunciou o influenciador digital Mano Queixo, Lucas Picolé, Isabelly Aurora e outras cinco pessoas por participação em um esquema ilegal de venda de rifas pela internet. Mano Queixo e Lucas Picolé já estavam detidos desde uma operação da Polícia Civil que desmantelou o esquema, enquanto Isabelly Aurora conseguiu prisão domiciliar.

A investigação aponta que os influenciadores ofereciam carros, motos e dinheiro em espécie por meio de rifas em suas redes sociais. No entanto, os sorteados eram amigos ou conhecidos dos influenciadores, e os prêmios frequentemente retornavam para eles após os sorteios.

O Ministério Público alega que Lucas Picolé e Isabelly Aurora eram os principais responsáveis pelo esquema e atuavam como influenciadores digitais com grande número de seguidores, promovendo rifas com prêmios significativos, incluindo veículos.

O esquema envolveu diversas pessoas, incluindo familiares dos influenciadores, que desempenhavam papéis específicos na organização criminosa, como a dissimulação da propriedade dos veículos e a lavagem de dinheiro.

As acusações incluem crimes como organização criminosa, estelionato, lavagem de capitais e promoção ou extração ilegal de loteria.

O caso ressalta a importância da regulamentação das atividades promocionais nas redes sociais e a necessidade de transparência em sorteios e promoções conduzidos por influenciadores digitais.

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