Governo do Amazonas conclui última etapa do Diálogo Participativo para elaboração do Plano Estadual de Bioeconomia
O Governo do Amazonas concluiu, nesta segunda-feira (20/10), o ciclo de escutas do Diálogo Participativo para a elaboração do Plano de Bioeconomia do Estado, que será apresentado durante a COP-30, que acontece em novembro, em Belém. Coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), o processo contou com o apoio da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), responsável pela realização da etapa final no município de Careiro da Várzea (distante 25 quilômetros de Manaus), encerrando a escuta nos 61 municípios amazonenses.
A atividade encerrou uma etapa de encontros com o objetivo de ouvir as demandas, contribuições e perspectivas de gestores municipais, associações, comunidades tradicionais, povos originários, produtores e representantes da sociedade civil.
Representando a Sedecti, a assessora de Bioeconomia Biatris Rocha pontuou que o processo participativo é considerado essencial para que o Plano reflita a realidade e as potencialidades regionais do Amazonas “Garantindo o protagonismo das populações locais na definição das políticas de bioeconomia”, destacou.
Segundo a representante da Ciama, a socióloga Cira Senna, a construção do Plano de Bioeconomia é um marco para o desenvolvimento sustentável do Estado. “A bioeconomia é o caminho estratégico para gerar renda, conservar a floresta e valorizar o conhecimento tradicional. Por isso, ouvir os municípios e comunidades é fundamental, eles são os guardiões do território e os que mais conhecem suas próprias vocações”, destacou.
O Plano de Bioeconomia do Amazonas está sendo coordenado pela Sedecti e conta com um comitê gestor formado por diversos órgãos estaduais, entre eles a Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), a Secretaria de Estado de Cidades e Territórios (Sect), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
O grupo tem a missão de construir um documento estratégico que alinhe conservação ambiental, inovação tecnológica e desenvolvimento econômico com base nos recursos da floresta em pé.
Município da Região Metropolitana de Manaus, o Careiro da Várzea tem sua economia fortemente baseada na agricultura familiar, na pesca e no extrativismo, atividades diretamente ligadas aos ciclos das águas do rio Amazonas. Essas características fazem do município um exemplo da importância de políticas públicas adaptadas às condições ambientais e sociais de cada região.
Foto: Divulgação/Ciama