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A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou, nesta terça-feira, 11/7, o evento “ECA 33 anos: O Trabalho da Assistência Social nas Medidas Socioeducativas em Meio Aberto – O Direito de Empatia”, em alusão ao aniversário de criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Com o objetivo de discutir a importância do estatuto enquanto legislação que trata da proteção integral de crianças e adolescentes e explorar os trabalhos desenvolvidos pelos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) na capital, o evento foi realizado no Centro de Convivência da Família e do Idoso Prefeito José Fernandes, localizado na rua Barreirinha, bairro São José 3, na zona Leste.
“O ECA é um exemplo para o mundo. Hoje nós conseguimos reunir boa parte da rede de proteção e garantia de direitos do nosso município e é muito importante esse trabalho integrado. A Semasc procura sempre trabalhar em conjunto com outras políticas, os nossos Creas são equipamentos importantíssimos na garantia e defesa de direitos de nossas crianças e adolescentes, daí a importância de reunirmos todos esses parceiros para comemorarmos juntos esse marco histórico na legislação brasileira”, afirmou Eduardo Lucas, secretário da Semasc.
O evento contou com a participação de diversas instituições parceiras, entre elas, as Secretarias Municipais de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), de Saúde (Semsa), representantes da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE –AM), Instituto Coca-Cola Brasil e Organizações da Sociedade Civil (OSCs). Além disso, também houve apresentação cultural desenvolvida pelo grupo ‘Curumins na Lata’.
Márcia Helena, chefe da Divisão Especial de Média Complexidade do Departamento de Proteção Social Especial e coordenadora do evento, destaca o papel dos Creas no atendimento aos jovens infratores.
“A Semasc recebe os adolescentes que estão em cumprimento dessas medidas e o nosso olhar é de empatia, precisamos dar oportunidade a esse adolescente, para que tenha perspectiva futura. Então, o evento de hoje vem falar de respeito, de empatia, de compromisso e de ética, tudo isso está alinhado à proposta da legislação da criança e do adolescente”, ressaltou.
Somado a isso, Eliene Passos, que atua como psicóloga e técnica do Creas Centro-Oeste, reforça a importância de quebrar o estigma do trabalho que é desenvolvido frente às medidas socioeducativas em meio aberto que são executadas pelos centros.
“Essa medida é importante tanto para o adolescente quanto para a sociedade, e é necessário um esforço coletivo para mudar a realidade desses jovens. A gente precisa que as pessoas entendam o que é a medida socioeducativa para que possam cooperar conosco”, destacou.
Texto– Jackeline Lima / Semasc
Fotos – João Viana / Semcom
