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Presidente Lula inaugura Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia em Manaus

Durante a cerimônia, Lula destacou a importância da ação coordenada entre diferentes atores. “É a primeira vez da história da Amazônia que tantos atores se reúnem em um mesmo espaço físico em torno de um objetivo comum. Somos perfeitamente capazes de sermos protagonistas das nossas próprias soluções. As palavras-chaves são: ação integrada e cooperação”, afirmou.

O CCPI Amazônia funcionará como espaço de articulação entre a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional e as forças de segurança dos nove estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), além de autoridades policiais de países da Panamazônia e organismos internacionais.

Segundo o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o combate ao crime organizado exige colaboração internacional: “Não pode mais ser local, não pode ser nacional, mas que tenha a colaboração dos distintos países contra o crime que se espalha pelo mundo.”

A estrutura do centro conta com serviços de inteligência, divisões de operações e logística, sala de videomonitoramento, gabinete de crise e sala de imprensa, voltados à atuação coordenada. Para o Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, a integração é fundamental. “Não há dúvida de que a cooperação e a integração das forças de segurança pública são hoje a chave para o êxito no enfrentamento ao crime organizado, que há muito deixou de ser local e é transnacional: ou vencemos juntos, ou perdemos sozinhos.”

O CCPI Amazônia também terá papel estratégico na proteção ambiental, com ações voltadas à descapitalização de organizações criminosas e ao mapeamento de cadeias ilegais de exploração de recursos naturais, como garimpo, extração de madeira e tráfico de animais. A iniciativa faz parte do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (AMAS), que recebeu investimento de R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia para ampliar inteligência, fiscalização e repressão a crimes na floresta, incluindo aquisição de helicópteros, lanchas blindadas, viaturas e drones.

Foto: Divulgação PF

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