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Caso biomédico: com histórico de agressões, suspeito queria transferir dinheiro da conta bancária de biomédico

Na última segunda-feira (19), o biomédico Arthur Fagner foi brutalmente assassinado em Manaus enquanto estava em uma casa noturna com amigos. O crime, que chocou a cidade devido à crueldade e ao caráter premeditado, levou à rápida atuação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, Arthur estava com Vinícius em um evento social que incluiu consumo de bebidas alcoólicas. No entanto, o comportamento de Vinícius, que não consumiu álcool enquanto todos os outros estavam bebendo, levantou suspeitas sobre suas intenções. Após a festa, o grupo se dividiu, e Arthur foi encontrado morto no dia seguinte.

Vinicius Henringer indo para audiência de custódia. Foto: Site Imediato

O corpo da vítima, encontrado em um estado que dificultou a identificação imediata, só foi reconhecido oficialmente na quinta-feira passada, no dia 22. Com o caso oficialmente sob investigação, a DEHS iniciou uma apuração intensa.

A prisão de Vinícius, principal suspeito do crime, ocorreu ontem, 26 de agosto, após uma investigação ágil e eficaz. A delegada Marília está conduzindo o interrogatório de Vinícius, e detalhes adicionais sobre o caso ainda estão sendo apurados. A investigação continua aberta e novas informações serão divulgadas conforme o progresso das apurações.

Em uma atualização sobre o caso do assassinato do biomédico Arthur, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) de Manaus revelou que Vinícius é o principal autor intelectual e participante do crime. As investigações apontam que Vinícius não apenas esteve presente no local do crime, mas também foi o mentor e executor da brutalidade.

De acordo com a delegada responsável, Marília Campello, o crime foi premeditado e caracterizado como latrocínio. Vinícius, que já conhecia a vítima, tinha a intenção de roubar Arthur e transferir valores de sua conta bancária. O suspeito alegou que não conseguiu realizar as transferências porque não conseguiu desbloquear o celular da vítima após sua morte. A quebra do sigilo bancário da vítima está em andamento para confirmar se houve transferências de valores.

O crime foi planejado desde que Vinícius se encontrou com Arthur em um bar por volta das 21h. Apesar de ter sido recomendado pelos amigos da vítima para garantir sua segurança, Vinícius desviou o caminho para a estrada da Praia Dourada, onde possivelmente cometeu o homicídio. O corpo de Arthur foi encontrado em um estado grave que dificultou o reconhecimento imediato, e a identificação oficial só ocorreu na quinta-feira seguinte.

Corpo de biomédico foi encontrado em uma área de mata no Tarumã, zona oeste de Manaus. Foto: reprodução

A delegada mencionou que, apesar de Vinícius ser o único suspeito presente no local, o caso pode envolver outros coautores. A investigação está em andamento, e Vinícius foi preso no dia 26 de agosto, após a equipe da DEHS monitorar suas atividades e identificar seu paradeiro. Ele foi encontrado na manhã do mesmo dia em sua residência e detido.

Durante o interrogatório, Vinícius admitiu que teve um histórico de violência e comportamento agressivo, o que contribui para o entendimento do crime. A delegada também esclareceu que os amigos de Arthur, que estiveram com ele na festa, não têm responsabilidade pelo crime, pois não havia como prever a ocorrência do latrocínio.

O caso continua sob investigação, e a DEHS está trabalhando para reunir todas as evidências necessárias para assegurar que Vinícius e qualquer possível coautor sejam responsabilizados na íntegra. A pena máxima para latrocínio é de 30 anos, e a polícia está empenhada em garantir que a justiça seja feita.

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