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Líder marubo aponta questões que afetam comunidades do Vale do Javari no Amazonas

Criada em abril de 2010, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) popularizou-se com o caso do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Ambos se tornaram aliados fundamentais da entidade na proteção dos povos que vivem na região.

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A entidade formou, por iniciativa de Bruno Pereira, a Equipe de Vigilância da Univaja (EVU), que fez a primeira viagem de trabalho em agosto de 2021, com duração de cerca de um mês. A jornada gerou um relatório, intitulado Expedição de Monitoramento e Vigilância da EVU na Terra Indígena (TI) Vale do Javari: Rios Itaquaí, Ituí e Quixito, de 56 páginas, em que se mapearam 67 pontos, com coordenadas de sistema de posicionamento global (GPS), que indicam a latitude e a longitude de pontos de invasão na TI, incluindo locais onde encontraram vestígios da presença dos invasores.

Atualmente, a organização é coordenada por Paulo Marubo, mas garantiu um lugar de importância na capital federal por meio de outro líder marubo, Beto Marubo, que concedeu entrevista exclusiva à Agência Brasil, para lembrar como se deu a fundação da Univaja e comentar aspectos que impactam as comunidades indígenas.

Na entrevista, Marubo conta que, com a garantia de proteção dada pelo governo federal, está voltando para o território indígena e lembra o fato de estarem hoje na responsabilidade da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) mais de 13% do território nacional, que são terras indígenas. “Então, quem quer dar poder a essa instituição?”, questionou o líder.

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